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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015


POSICIONAMENTO DO PANDEIRO
Por Douglas Tadeu


Já faz algum tempo que venho observando em minha docência musical, o quanto o ensino do pandeiro é complexo para os alunos e até para alguns músicos colegas de labuta. Estes músicos a que me refiro nem sempre são percussionistas. Portanto, não possuem o mínimo conhecimento básico a respeito.
           Muitas vezes, temos cavaquistas, violonistas, guitarristas, bateristas e outros “istas” que gostam do instrumento em questão, mas não conseguem desenvolver o mesmo, devido a essa falta de instrução. Pois bem, foi pensando nisso que resolvi produzir este material.

            Ele é bem básico e de fácil entendimento. Trata-se na verdade de uma ilustração onde pode-se visualizar as diversas regiões em que se divide o pandeiro. Geralmente os alunos e os músicos - citados acima, tem dificuldade justamente em se adaptar ao instrumento, uma vez que as suas características físicas contribuem para a criação de obstáculos como, por exemplo, o desânimo ante a primeira dificuldade que é segurá-lo. Tendo em mente que a mão esquerda tem duas funções: segurar o pandeiro e tocá-lo ao mesmo tempo, já se cria uma barreira para seu aprendizado. Outro obstáculo é o seu peso. É meus amigos... O pandeiro também é tocado com a mão esquerda. Mas isso seria uma questão para outro momento, até porque não se ensina o manejo com a esquerda no princípio da aprendizagem. Primeiramente é preciso aprender a segurá-lo.
           Lembre-se que ao segurar o pandeiro, você deve usar os dedos indicador, médio, anelar e mínimo por dentro do pandeiro (lado interno do aro/fuste) sem encostá-los na pele para que não haja o abafamento da mesma. Futuramente vamos até usar o dedo médio por baixo da pele para a função de abafamento, mas isso também é um assunto para depois... Portanto, voltemos a como segurar o pandeiro: a palma da mão e sua base encostam pelo lado externo, posicionando o polegar – desde a sua base até a ponta, por cima do aro de metal do pandeiro. Se quiser uma sonoridade mais suave, encoste o polegar na pele próximo à borda da mesma - estou falando aqui de encostar o polegar por cima da pele, ok? Lembre-se que este dedo tem sua função realizada por sobre a pele e não por baixo. 

           Deixo aqui uma dica para os novatos e marinheiros de primeira viagem: façam exercícios físicos para desenvolver a musculatura dos antebraços, pulsos e mãos - principalmente a mão esquerda. Também são muito bem vindos, os exercícios de alongamento e aquecimento. Aliás, eles são fundamentais. Faça-os sempre antes de qualquer prática!
Retomando, o pandeiro possui um determinado peso, e ao golpeá-lo com a mão direita, este seu peso aumenta consideravelmente com o golpe sofrido pela pele. Por isso deve-se ter uma musculatura desenvolvida o suficiente para aguentar o “tranco”.
            Lembrando que estamos falando aqui de alunos e músicos destros. Para os canhotos, é só inverter a manipulação do instrumento, ou seja, a mão direita faz o trabalho de segurar - e posteriormente tocar o pandeiro com o movimento apropriado, enquanto a esquerda toca o ritmo em sua pele.
           Observem na figura, as regiões a que denominei de Estágios: Verifique o que cada região produz em relação aos golpes utilizados no pandeiro. Depois é só praticar a sequência dos golpes apresentados na ilustração até memorizá-los. Para isso, articule a mão de forma a deixá-la arqueada – sempre com movimento de pulso, para produção dos golpes.
            Para o golpe de polegar, rotacione o pulso, deixando a palma e os outros dedos para fora da pele do pandeiro. Somente o polegar deve ficar para dentro do instrumento e próximo à borda para extração do som grave. O polegar deve ser separado do restante dos outros dedos apenas para o seu golpe, ou seja, aberto em relação aos demais. Para os outros golpes, junte todos (polegar, indicador, médio, anelar e mínimo). E para o golpe de tapa, coloque a mão em forma de uma concha com todos os dedos fechados.

            Apresento agora algumas sugestões para os golpes - na forma de roteiros:

            Roteiros:

            1) Polegar – polegar – polegar – polegar – polegar.
            2) Polegar – base – polegar – base – polegar.
            3) Base – ponta de dedo no aro – base – ponta de dedo no aro – base.
            4) Base – ponta de dedo na pele – base – ponta de dedo na pele – base.
            5) Polegar – tapa – polegar – tapa – polegar.
            6) Tapa- tapa – tapa – tapa – tapa.

           Observe que todos os roteiros sugerem um compasso quinário (em semínimas), isto é, um 5/4.
           Conte e faça os exercícios devagar. Mude o andamento conforme dominar a seqüência. E procure mudar de exercício e andamento somente quando se sentir seguro e confortável para isso.

           Note que ainda não estamos tratando propriamente de ritmo. São apenas exercícios para memorização dos golpes e desenvoltura no instrumento. Para isso, se faz necessário, que estes roteiros sejam seguidos rigorosamente. Mas não se prenda somente a eles... Tente criar outros, pois isso vai gerar originalidade e propiciar versatilidade na hora de tocar.

           Falando da tipologia do instrumento, existem alguns pandeiros que possuem sete estágios.
Quando for o caso, o sétimo estágio também será nulo, assim como o segundo e o sexto estágios. Isto quer dizer que não haverá golpes nestas áreas.

          Pessoal, espero ter ajudado aqueles que se encontram em situação de “desespero” diante do pandeiro - um dos instrumentos mais versáteis que existe na área da percussão.
           Qualquer dúvida é só enviar um e-mail para: douglastadeu.studio@gmail.com

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Educação Musical
 
Já pensou o que a Música faz por uma criança?
Fazer música é uma experiência capaz de mudar o mundo.
Especialmente para crianças e adolescentes... Pois nestas idades podemos inserir sentidos, sentimentos, sensações
e provocar ações benéficas e comportamentos sadios que permanecerão a vida inteira na vida delas.
Estes são valores indiscutíveis
E já pensou que vocês podem proporcionar isso a eles?
Você sabia que é comprovado cientificamente que a música melhora praticamente quase tudo no ser humano?
 
Vou citar pelo menos 10 benefícios da música:
1- Provoca forte impacto no cérebro;
2- Melhora a coordenação motora;
3- Amplia o raciocínio das crianças na escola;
4- Melhora o comportamento e reduz problemas disciplinares;
5- Pessoas de mais idade têm melhorias significativas na saúde;
6- Altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;
7- Reduz os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão;
8- Diminui o estresse e reforça o sistema imunológico;
9- Provocam aumento do hormônio do crescimento, colaborando no aumento do nível de energia, da massa muscular, evitando osteoporose e rugas;
10- Reforça o sentimento e a convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.
Ver mais em:
 
Se você - enquanto a Instituição de Ensino que representa, gostou desta matéria, deixe uma mensagem em minha caixa de e-mail abaixo fazendo o seu comentário:

E assista o Vídeo com o produto-novidade da Serenata Produções Musicais: "Oficinas de Percussão para Escolas" abaixo:
 
 
Mais Um Vídeo da Serenata Produções Musicais: "Uma Seleção de Momentos 3"
Festa de Casamento.

 
Assistam e deixem o seu comentário!
 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

 
Olá amigos! Assistam o mais novo vídeo da Serenata Produções Musicais: "Uma Seleção de Momentos 2". Espero que vocês gostem... Um abraço a todos!
 
 
 
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

 
VÍDEO DA BANDA ENTRE AMIGOS
 
Tocando o Hino da Vitória
 

 
Pessoal... Esta é a minha Nova Batera
 

                               E aqui a estreia dela numa apresentação da Banda Entre Amigos

 
HOMENAGEM 
 
Estas são algumas das levadas de Batera para o Ritmo de Bossa Nova do saudoso Edgard Nunes Rocca - mais conhecido como "Bituca". Infelizmente não o conheci... Mas felizmente conheci seu aluno que foi meu Professor - o Chuím (Comigo na foto abaixo)... Que me contou muitas histórias deste Grande Mestre da Bateria Brasileira.
Fica aqui a minha homenagem ao Bituca e também ao Chuím - Outra grande fera das baquetas.
 
 
Fonte: Método "Ritmos Brasileiros e Seus Instrumentos de Percussão" (Edgard Nunes Rocca - o "Bituca") EBM-Escola Brasileira de Música/Europa
 
 
Eu e o Mestre Chuím

 
Tocando nos Tímpanos!
 

 
Tocando Batera na Orquestra
 

 
VÍDEO KID'S ON DRUMS
 
Assistam a alguns de meus alunos em ação!
  
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014



Por quê em meus estudos teorizo e não consigo pôr em prática?

(Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin)
 
 
     Afinal, o Estudo é um caso para Teorizar ou Praticar? Eis aí um embate em que as pessoas ficam a pensar eternamente sem chegar a nenhuma conclusão: Teoria X Prática. Não quero ser o dono da verdade - longe disso, mas... Venhamos e convenhamos... O que seria da Prática se não fosse a Teoria?! No entanto, o intuito deste artigo não é seguir pelo caminho descrito na pergunta acima. Afinal, deixemos a Filosofia para os filósofos. Vamos nos ater apenas a uma reflexão factual.

     Em qualquer campo da educação, em qualquer área de aprendizagem - seja de formação ou treinamento profissional, há sempre que possível, de teorizarmos primeiro para depois praticarmos o que se assimilou. E o problema está justamente em onde colocar a linha tênue que separa estes dois mundos - ou até mesmo indagarmos se é preciso separá-los... E é aí que o ser humano se perde e não dá seguimento ao que deveria ser um processo normal de assimilação do conhecimento.

     Em minha docência enquanto profissional da área musical, tenho visto muitos alunos se desgastarem num processo de "interiorizar" o conhecimento de uma forma tamanha, que não chegam a lugar nenhum. Isso acontece devido a um equívoco aqui... Explico: na verdade estes alunos acabam não interiorizando nada porque há uma confusão entre interiorizar e teorizar. Eles ficam com a segunda... Teorizam demais e não interiorizam nada.

      É preciso que o foco não esteja somente na teoria - sim ela é importante (e ninguém está dizendo o contrário), mas não deve haver exageros. Devemos exteriorizar o que interiorizamos. De que forma? Ora, é muito simples... Dosando ambas as áreas: a da Teoria e a da Prática. Faz-se mais que necessário que enfatizemos a importância do estudo da Prática paralelo ao da Teoria. É como disse certa vez um amigo: "... é como comer e beber. Você sabe que precisa, mas se não fizer, morre". Em outras palavras, não podemos abdicar da manutenção de certas coisas... E uma delas é a Prática. É por ela que mantemos as coisas vivas para nós. Creio que esta seria uma fórmula eterna: Teoria (conceito das coisas: o que é) + Prática (técnica: como fazer). E isto deve se dar num circulo vicioso... Uma bola de neve que não para de crescer... A cada ciclo, cresce. Mas ao rolar, deixa fragmentos por onde passa. É como o conhecimento é disseminado, ou pelo menos deveria ser.

     O processo de aprendizado de qualquer ser humano deveria ocorrer da seguinte maneira: interiorizar a Teoria e exteriorizá-la através da Prática - isto é um fato e devemos refletir a respeito. Digo que devemos refletir porque já é passado o momento em que devemos questionar - não o processo de ensino de um país ou de um sistema, mas como nos colocamos dentro desse mesmo processo. Será que não depende um pouco de nós mesmos para que as mudanças ocorram. E falo de mudanças para melhor, é claro.

     Não nos conformemos... Devemos sim, é sair da zona de conforto em que nos encontramos e partir para a iniciativa nos estudos. Chega de teorizarmos a respeito do que quer que seja e partirmos a vivenciar, ter a experiência como tem de ser: na prática, colocando a mão na massa. Foi assim que nossos antepassados fizeram e creio que deu certo.

     Não há muito o que se pensar. Devemos simplificar o processo de: ouvir + ler + ver (não necessariamente nesta ordem), questionar se for preciso... Mas sem nos alongarmos demais em pensamentos, em devaneios a respeito. Procuremos logo colocar em ação aquilo do qual somos aprendizes, pois a vida é curta e não há espaço para muitas reflexões. Apenas temos de experienciar. Simples assim.

     O que quis com esta abordagem não é criticar ninguém e nenhum método de aprendizagem, muito menos parecer que eu saiba mais que os outros... Apenas deixar algumas mal traçadas linhas para reflexão acerca do Estudo. E não importa de que nível social você seja, não importa a que campo profissional você pertença, não importa quão experiente você seja ou não... Não importa nem mesmo de onde é e onde você está agora. No final... Importa mesmo é saber o que você deixou como legado. Esta é a verdadeira essência de se aprender/apreender algo: passar o conhecimento adiante. E para que isso se realize, nada melhor do que a Prática.

     Para terminar, deixo algo para reflexão: pensamentos podem ser vagos... Mas ações são concretas!

Bom Estudo a todos!
 

sábado, 26 de julho de 2014


O SAMBA SOCIAL
Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin

 
     Gênero da Música Popular Brasileira que teve origem nas manifestações musicais dos negros africanos trazidos ao Brasil durante o período da escravidão. Ritmo influenciado pela música européia, mas que tem na cultura Bantu, o seu mais proeminente genitor, ou pelo menos, um dos mais importantes. Chamada de Semba, a umbigada (dança) e sua coreografia característica, somada à percussão, identificavam o samba como manifestação musical dos negros.  
     Em um cenário social e político, o samba se apresentou em seus primórdios, como uma cultura – a princípio, identificada com os negros, uma vez que era considerada como momento de diversão para um povo sofrido pelas injustiças da escravidão. Desde os remotos tempos das senzalas, eram comuns os grupos de escravos se reunirem à noite para a umbigada ao som dos tambores. Aí se encontra uma das questões sociais deste grupo: o cotidiano da comunidade negra que se agarra à sua cultura ancestral (África), para minimizar a dor no tronco – fruto da incompreensão do homem branco... Fato que ainda hoje, se reflete em nossa sociedade atual, já que também encontramos como forma de agressão – não mais o sofrimento físico, mas, o moral: com o preconceito, a incompreensão e outras injustiças.
     O samba se torna ícone da presença do negro no Brasil – não só como manifestação cultural, mas tão e somente, como fruto de encontro de uma comunidade rica em sabedoria. Sabedoria esta, de pensamentos relativos à liberdade, igualdade de direitos e princípios morais e coerentes – e até mais que isso: justos.
     Enquanto artístico, o samba se apresenta também com características de comunhão ainda hoje. Mas ao mesmo tempo, difere do passado. Com o povo em geral – independente de raça, credo e outros determinantes, goza de aspectos como agente de entretenimento, de informação, de consolidação de uma cultura rica e formadora da personalidade do próprio povo brasileiro. Um exemplo disso são os momentos em que a comunidade se une para o samba de roda (também conhecida como dança de roda), em que o ritmo é exatamente o samba. Com convidados oriundos de outras culturas, se concretiza a festa da convivência, e todos se integram e se entregam de corpo e alma.
     Cantado originalmente ao som de palmas e batuque, o samba se transformou ao longo dos anos. E culminou como um dos elementos sócio culturais que mais expandiram a rica cultura brasileira para o mundo, identificando-a e diferenciando-a de outras culturas. No entanto, sabemos que isso não teria sido possível, se não fosse a bela história e sabedoria do povo africano – um dos povos-chave que formataram a história e cultura do Brasil.
     Há de se bradar sempre um “viva” ao povo africano por sua longa vida e riqueza cultural, que contribuíram para muito mais que formar nossa cultura (Brasil). Antes, para idealizar a união entre os povos, para ajuntar e ajudar o homem branco... E mesmo assim, este o traiu. Ironias do destino à parte, sabemos hoje do valor inestimável desta contribuição, e isso... É o que enriquece o mundo.

Jogos Teatrais

Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin 

 
     Por terem a capacidade de raciocínio, de percepção e de visão – diferentemente dos animais (como citado no trecho do livro de Boal, 1998, p. XIV), o ser humano consegue visualizar o abstrato, o imaginável e até mesmo o inimaginável. A realidade é imitada com um quê a mais... A fantasia não tem limites.
     O ato de “sonhar” faz com que aconteça uma fusão entre o concreto (nossos sentimentos, nossa sensibilidade que são reais... a pura realidade) e o abstrato (sonhos, fantasias, a imaginação... um outro “plano”. O criar). E a maneira que o teatro sintetiza isso é através da expressão.  Expressão esta que nem sempre irá retratar a realidade como a conhecemos (a vida cotidiana, etc.). Mas uma realidade que é intrínseca a cada um de nós, ou seja, aquilo que mais nos influencia e nos conduz.
     Cada ser humano possui suas próprias características e formas de interpretação da vida. Nesse processo, os sentimentos se encadeiam num turbilhão de diversas informações que somadas, vão caracterizar o teatro como o conhecemos.
     O ato de nos vermos aqui ou acolá, de refletirmos o momento agora ou prever algo que está por vir, e principalmente de percebermos e sentirmos o que nos rodeia a ponto de nos valorizar e fazer com que valorizemos o outro, é que nos permite imaginar, criar, expressar (atores enquanto teatro, educadores enquanto formação e alunos enquanto aprendizagem) e sentir o outro obtendo “resposta” (expectador).
     Esta magia da pergunta do ator e da resposta do expectador que caracteriza o jogo no teatro, é que nos remete a velha máxima: “o teatro é a mentira que é verdade”, pois pode nos trazer à tona, a “verdade” através de nosso pensar (reflexão) e de nossa expressão (ação), culminando também na interação (resposta) com o outro (este outro compreende tanto a relação ator x ator e ator x expectador, quanto a relação educador x aluno).
     Cultivem o teatro... Nada melhor que vivenciar uma "realidade que é um sonho".

sexta-feira, 25 de julho de 2014


 
Conheça o trabalho da Serenata Produções Musicais:
 
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