Bateria

Bateria
SITE

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

 
VÍDEO DA BANDA ENTRE AMIGOS
 
Tocando o Hino da Vitória
 

 
Pessoal... Esta é a minha Nova Batera
 

                               E aqui a estreia dela numa apresentação da Banda Entre Amigos

 
HOMENAGEM 
 
Estas são algumas das levadas de Batera para o Ritmo de Bossa Nova do saudoso Edgard Nunes Rocca - mais conhecido como "Bituca". Infelizmente não o conheci... Mas felizmente conheci seu aluno que foi meu Professor - o Chuím (Comigo na foto abaixo)... Que me contou muitas histórias deste Grande Mestre da Bateria Brasileira.
Fica aqui a minha homenagem ao Bituca e também ao Chuím - Outra grande fera das baquetas.
 
 
Fonte: Método "Ritmos Brasileiros e Seus Instrumentos de Percussão" (Edgard Nunes Rocca - o "Bituca") EBM-Escola Brasileira de Música/Europa
 
 
Eu e o Mestre Chuím

 
Tocando nos Tímpanos!
 

 
Tocando Batera na Orquestra
 

 
VÍDEO KID'S ON DRUMS
 
Assistam a alguns de meus alunos em ação!
  
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014



Por quê em meus estudos teorizo e não consigo pôr em prática?

(Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin)
 
 
     Afinal, o Estudo é um caso para Teorizar ou Praticar? Eis aí um embate em que as pessoas ficam a pensar eternamente sem chegar a nenhuma conclusão: Teoria X Prática. Não quero ser o dono da verdade - longe disso, mas... Venhamos e convenhamos... O que seria da Prática se não fosse a Teoria?! No entanto, o intuito deste artigo não é seguir pelo caminho descrito na pergunta acima. Afinal, deixemos a Filosofia para os filósofos. Vamos nos ater apenas a uma reflexão factual.

     Em qualquer campo da educação, em qualquer área de aprendizagem - seja de formação ou treinamento profissional, há sempre que possível, de teorizarmos primeiro para depois praticarmos o que se assimilou. E o problema está justamente em onde colocar a linha tênue que separa estes dois mundos - ou até mesmo indagarmos se é preciso separá-los... E é aí que o ser humano se perde e não dá seguimento ao que deveria ser um processo normal de assimilação do conhecimento.

     Em minha docência enquanto profissional da área musical, tenho visto muitos alunos se desgastarem num processo de "interiorizar" o conhecimento de uma forma tamanha, que não chegam a lugar nenhum. Isso acontece devido a um equívoco aqui... Explico: na verdade estes alunos acabam não interiorizando nada porque há uma confusão entre interiorizar e teorizar. Eles ficam com a segunda... Teorizam demais e não interiorizam nada.

      É preciso que o foco não esteja somente na teoria - sim ela é importante (e ninguém está dizendo o contrário), mas não deve haver exageros. Devemos exteriorizar o que interiorizamos. De que forma? Ora, é muito simples... Dosando ambas as áreas: a da Teoria e a da Prática. Faz-se mais que necessário que enfatizemos a importância do estudo da Prática paralelo ao da Teoria. É como disse certa vez um amigo: "... é como comer e beber. Você sabe que precisa, mas se não fizer, morre". Em outras palavras, não podemos abdicar da manutenção de certas coisas... E uma delas é a Prática. É por ela que mantemos as coisas vivas para nós. Creio que esta seria uma fórmula eterna: Teoria (conceito das coisas: o que é) + Prática (técnica: como fazer). E isto deve se dar num circulo vicioso... Uma bola de neve que não para de crescer... A cada ciclo, cresce. Mas ao rolar, deixa fragmentos por onde passa. É como o conhecimento é disseminado, ou pelo menos deveria ser.

     O processo de aprendizado de qualquer ser humano deveria ocorrer da seguinte maneira: interiorizar a Teoria e exteriorizá-la através da Prática - isto é um fato e devemos refletir a respeito. Digo que devemos refletir porque já é passado o momento em que devemos questionar - não o processo de ensino de um país ou de um sistema, mas como nos colocamos dentro desse mesmo processo. Será que não depende um pouco de nós mesmos para que as mudanças ocorram. E falo de mudanças para melhor, é claro.

     Não nos conformemos... Devemos sim, é sair da zona de conforto em que nos encontramos e partir para a iniciativa nos estudos. Chega de teorizarmos a respeito do que quer que seja e partirmos a vivenciar, ter a experiência como tem de ser: na prática, colocando a mão na massa. Foi assim que nossos antepassados fizeram e creio que deu certo.

     Não há muito o que se pensar. Devemos simplificar o processo de: ouvir + ler + ver (não necessariamente nesta ordem), questionar se for preciso... Mas sem nos alongarmos demais em pensamentos, em devaneios a respeito. Procuremos logo colocar em ação aquilo do qual somos aprendizes, pois a vida é curta e não há espaço para muitas reflexões. Apenas temos de experienciar. Simples assim.

     O que quis com esta abordagem não é criticar ninguém e nenhum método de aprendizagem, muito menos parecer que eu saiba mais que os outros... Apenas deixar algumas mal traçadas linhas para reflexão acerca do Estudo. E não importa de que nível social você seja, não importa a que campo profissional você pertença, não importa quão experiente você seja ou não... Não importa nem mesmo de onde é e onde você está agora. No final... Importa mesmo é saber o que você deixou como legado. Esta é a verdadeira essência de se aprender/apreender algo: passar o conhecimento adiante. E para que isso se realize, nada melhor do que a Prática.

     Para terminar, deixo algo para reflexão: pensamentos podem ser vagos... Mas ações são concretas!

Bom Estudo a todos!
 

sábado, 26 de julho de 2014


O SAMBA SOCIAL
Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin

 
     Gênero da Música Popular Brasileira que teve origem nas manifestações musicais dos negros africanos trazidos ao Brasil durante o período da escravidão. Ritmo influenciado pela música européia, mas que tem na cultura Bantu, o seu mais proeminente genitor, ou pelo menos, um dos mais importantes. Chamada de Semba, a umbigada (dança) e sua coreografia característica, somada à percussão, identificavam o samba como manifestação musical dos negros.  
     Em um cenário social e político, o samba se apresentou em seus primórdios, como uma cultura – a princípio, identificada com os negros, uma vez que era considerada como momento de diversão para um povo sofrido pelas injustiças da escravidão. Desde os remotos tempos das senzalas, eram comuns os grupos de escravos se reunirem à noite para a umbigada ao som dos tambores. Aí se encontra uma das questões sociais deste grupo: o cotidiano da comunidade negra que se agarra à sua cultura ancestral (África), para minimizar a dor no tronco – fruto da incompreensão do homem branco... Fato que ainda hoje, se reflete em nossa sociedade atual, já que também encontramos como forma de agressão – não mais o sofrimento físico, mas, o moral: com o preconceito, a incompreensão e outras injustiças.
     O samba se torna ícone da presença do negro no Brasil – não só como manifestação cultural, mas tão e somente, como fruto de encontro de uma comunidade rica em sabedoria. Sabedoria esta, de pensamentos relativos à liberdade, igualdade de direitos e princípios morais e coerentes – e até mais que isso: justos.
     Enquanto artístico, o samba se apresenta também com características de comunhão ainda hoje. Mas ao mesmo tempo, difere do passado. Com o povo em geral – independente de raça, credo e outros determinantes, goza de aspectos como agente de entretenimento, de informação, de consolidação de uma cultura rica e formadora da personalidade do próprio povo brasileiro. Um exemplo disso são os momentos em que a comunidade se une para o samba de roda (também conhecida como dança de roda), em que o ritmo é exatamente o samba. Com convidados oriundos de outras culturas, se concretiza a festa da convivência, e todos se integram e se entregam de corpo e alma.
     Cantado originalmente ao som de palmas e batuque, o samba se transformou ao longo dos anos. E culminou como um dos elementos sócio culturais que mais expandiram a rica cultura brasileira para o mundo, identificando-a e diferenciando-a de outras culturas. No entanto, sabemos que isso não teria sido possível, se não fosse a bela história e sabedoria do povo africano – um dos povos-chave que formataram a história e cultura do Brasil.
     Há de se bradar sempre um “viva” ao povo africano por sua longa vida e riqueza cultural, que contribuíram para muito mais que formar nossa cultura (Brasil). Antes, para idealizar a união entre os povos, para ajuntar e ajudar o homem branco... E mesmo assim, este o traiu. Ironias do destino à parte, sabemos hoje do valor inestimável desta contribuição, e isso... É o que enriquece o mundo.

Jogos Teatrais

Por Douglas Tadeu Bottino Ladenthin 

 
     Por terem a capacidade de raciocínio, de percepção e de visão – diferentemente dos animais (como citado no trecho do livro de Boal, 1998, p. XIV), o ser humano consegue visualizar o abstrato, o imaginável e até mesmo o inimaginável. A realidade é imitada com um quê a mais... A fantasia não tem limites.
     O ato de “sonhar” faz com que aconteça uma fusão entre o concreto (nossos sentimentos, nossa sensibilidade que são reais... a pura realidade) e o abstrato (sonhos, fantasias, a imaginação... um outro “plano”. O criar). E a maneira que o teatro sintetiza isso é através da expressão.  Expressão esta que nem sempre irá retratar a realidade como a conhecemos (a vida cotidiana, etc.). Mas uma realidade que é intrínseca a cada um de nós, ou seja, aquilo que mais nos influencia e nos conduz.
     Cada ser humano possui suas próprias características e formas de interpretação da vida. Nesse processo, os sentimentos se encadeiam num turbilhão de diversas informações que somadas, vão caracterizar o teatro como o conhecemos.
     O ato de nos vermos aqui ou acolá, de refletirmos o momento agora ou prever algo que está por vir, e principalmente de percebermos e sentirmos o que nos rodeia a ponto de nos valorizar e fazer com que valorizemos o outro, é que nos permite imaginar, criar, expressar (atores enquanto teatro, educadores enquanto formação e alunos enquanto aprendizagem) e sentir o outro obtendo “resposta” (expectador).
     Esta magia da pergunta do ator e da resposta do expectador que caracteriza o jogo no teatro, é que nos remete a velha máxima: “o teatro é a mentira que é verdade”, pois pode nos trazer à tona, a “verdade” através de nosso pensar (reflexão) e de nossa expressão (ação), culminando também na interação (resposta) com o outro (este outro compreende tanto a relação ator x ator e ator x expectador, quanto a relação educador x aluno).
     Cultivem o teatro... Nada melhor que vivenciar uma "realidade que é um sonho".

sexta-feira, 25 de julho de 2014


 
Conheça o trabalho da Serenata Produções Musicais:
 
- Música para Casamentos e Eventos em Geral
- Consultoria e Produção Musical
- Aulas de Bateria e Percussão
- Curso de Sonoplastia Cênica
- Palestra "A História da Bateria"
- Palestra "A História da Percussão"
- Oficinas de Percussão para Escolas
- Redações Culturais para Sites e Blogs

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Olá Galera!


Fiquem ligados, pois hoje está estreando a nível nacional, o filme "Aparecida - O Milagre" de Tizuka Yamazaki - do qual tive a honra de participar. Vale a pena conferir!


Abração a todos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mais um trabalho do músico!


Lançado em setembro último, o DVD "Os Grandes Hinos a Nossa Senhora Aparecida - Orquestra do Santuário de Aparecida". Confira!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nesta cena, me encontro como soldado em primeiro plano à esquerda.

Dia 17 de dezembro tem filme novo nos cinemas brasileiros: "Aparecida, o Milagre". Filme do qual participei com grande orgulho. Nele, sou um soldado de época... Toco um tambor militar durante a cena de enforcamento de um pescador. O filme tem no elenco, Murilo Rosa, Jonatas Faro, Beth Mendes, Leona Cavalli e outros. Não percam!

Aqui, à esquerda com o parceiro de cena Fabrício.

domingo, 17 de maio de 2009

Livro!


Este livro está sendo revisado para lançamento - Inclusive com capa nova e mudança de título. Nele, o músico Douglas Tadeu fala sobre a Sonoplastia Cênica e sua técnica. Aguardem!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Teatro


Teatro: A mentira boa que é de verdade!